
por Cida de Souza


MARCOLA
"A fotografia é cruel"
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NO INVOCAÇÕES: Registros noturnos, cores, rap e paraísos. O trabalho do fotógrafo Marcola é destacado por toda a literatura que consome e toda a fotografia que crítica. Autor do trabalho "Paraísos Artificias", o artista se posiciona através de sua bagagem cultural e registra para além do seu cotidiano.
Entre citações e glorificações, o Invocações desta semana apresenta uma conversa aprofundada no pensamento dos maiores escritores da fotografia e demonstra que Marcola ainda busca encontrar o seu lugar de destaque
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MANHATTAN, HOST: Artista que utiliza a fotografia como sua principal ferramenta de comunicação e fundador da Agência Sangria.
Florianópolis, SC.

MARCOLA, CONVIDADO: Fotógrafo e redator. Autor do fotolivro "Paraísos Artificiais"
São Paulo, SP.
SOBRE MARCOLA
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Com um pensamento bastante característico, Marcola se aprofunda nas leituras mais filosóficas sobre fotografia para construir os seus projetos. Carregando a influência das palavras de Susan Sontag e Walter Benjamin, junto com a influência da fotografia de rua de Boogie, sues trabalhos não exploram apenas os personagens que registra, mas sim toda a construção poética que uma fotografia carrega. Cores, distorções, barulhos e a força da história escondida atrás de cada fragmento.

A gente já vive
o que não acredita!


Com o trabalho "Paraísos Artificiais", o fotógrafo mergulhou em uma imersão noturna, no ano de 2014, que o marcou até hoje e lhe moldou a pessoa que é. Sempre em busca do inusitado e trabalhando para crescer o seu conhecimento sobre política, sociedade e cultura, seus trabalhos se destacam pela peculiaridade das cores, saturadas e até mesmo afrontosas ao olho humano. A cor da pele negra se torna quase laranja, o grão cria uma atmosfera de filme no digital e a composição é altamente própria.

Neste episódio do Invocações, o fotógrafo - e também escritor - relata que a base de sua fotografia é o estudo das palavras, dos relatos e das origens daqueles que vieram antes. Ele carrega toda a bagagem e sabedoria dos grandes escritores e filósofos da fotografia e é assim que ele cria suas metáforas e projetos autorais. É com o entendimento do antigo que ele cria o novo e destaca a sua originalidade perante a massificação das imagens no mais difícil momento das redes sociais.



MAIS NA SANGRIA
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CITADO NO PROGRAMA:
Leia mais sobre: SELVA SP, Prêmio ESSO, Vida Posamorte, VICE: Drago e a Selva de SP.
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